Alimento que Transforma

Instituto BRF e Sebrae iniciam projeto para estimular empreendedorismo em Dourados

A primeira fase do Comunidade Empreendedora terá encontros semanais até o início de maio na Escola indígena Tengatuí Marangatu

Foto de um grupo de mulheres e homens, dentre eles Jennifer França, do Instituto BRF, sentados em um círculo dentro de uma sala de aula.

O Instituto BRF e o Sebrae/MS deram início, em abril, às atividades formativas do projeto Comunidade Empreendedora, com o intuito de incentivar o desenvolvimento pessoal e possibilitar a inclusão produtiva de pessoas, principalmente mulheres, da Reserva Indígena de Dourados. Essa parceria visa atender mais de 40 mulheres distribuídas em duas turmas, na Escola Municipal Tengatuí Marangatu, localizada na Aldeia Jaguapiru.

O Comunidade Empreendedora complementa o trabalho no segmento da alimentação realizado no ano anterior pelo Instituto BRF, em colaboração com a Gastronomia Periférica. Após as oficinas realizadas em 2023, identificou-se a necessidade de promover o desenvolvimento individual antes de fomentar os negócios em grupo. Para atender a essa demanda, o novo projeto adota a Metodologia das Três Fases, já empregada pelo Sebrae/MS em outras iniciativas.

“A Metodologia das Três Fases vai trabalhar as habilidades empreendedoras em três momentos, no primeiro, fortalecendo a autonomia da pessoa, para que ela acredite e dê o primeiro passo naquilo que decidiu empreender. No segundo momento tratando da gestão do empreendimento e no terceiro realizando um acompanhamento individual para que ela se sinta segura para levar seu negócio adiante”, explica a consultora do Sebrae/MS, Cristiane Fernandes.

“A iniciativa Comunidade Empreendedora reforça o objetivo do Instituto BRF de contribuir territorialmente com aceleração e fomento ao empreendedorismo dentro do setor de alimentação. Acreditamos que o alimento tem um importante papel de transformação social e promoção de comunidades mais sustentáveis”, afirma Gabriele Candido, Coordenadora de Impacto Social do Instituto BRF.

Foto de um grupo de mulheres e homens em pé no interior de uma sala de aula.

Rosimeire Souza Silva trabalha como merendeira e pretende empreender no ramo da alimentação fazendo marmitas e vendendo também pães e bolos, que por enquanto ela faz por encomenda, mas sente a necessidade de ter mais estrutura na cozinha e desenvolver sua habilidade para as vendas. Além disso, ela produz artesanato Guarani e roupas típicas. “Minha expectativa é aprender mais para ser empreendedora, porque fazer eu faço bastante, mas às vezes não consigo vender. Têm coisas que temos aqui na aldeia e não conseguimos explorar bem. Agora estamos recebendo esse olhar diferenciado e é muito gratificante fazer esse curso”, disse Rosimeire.

Marinete de Souza vende roupas usadas e está em busca de novos conhecimentos para melhorar o seu negócio. “Quero aprender mais sobre o que será ensinado no curso e fiquei bastante interessada. Nós, indígenas, nunca tivemos essa oportunidade e agora a oportunidade chegou”, pontuou Marinete.

Especificamente nesta edição do Comunidade Empreendedora, além da Metodologia das três fases, o Sebrae/MS irá realizar posteriormente outras ações para o desenvolvimento dos negócios das mulheres atendidas pelo projeto, como uma fase de prospecção de mercado. Mais informações pela Central de Relacionamento do Sebrae, no número 0800 570 0800.

Com informações da assessoria de imprensa do Sebrae

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